Montag, Januar 23, 2006

Texto sem título

Os rumos do blog mudaram completamente, em virtude das férias da UEM. Texto que escrevi no dia 26/8/05, numa ociosa tarde. Fiz algumas adaptações nele agora há pouco. Originalmente não havia rigor gramatical algum, era praticamente ilegível. Dei uma melhorada mais ainda está ruim. O texto não tem título. Foi salvo num arquivo chamado seem.txt


Sim, as pessoas parecem estar bem, mas elas não estão bem. Fico tentando entender por que isso fica ecoando na minha cabeça. Olho pra mim, olho para os outros e tento imaginar se tudo aquilo que aparentam faz sentido. Agora que escrevi essa palavra (sentido), me lembrei das matematico-filosóficas conversas com meu professor de fundamentos. O mundo é uma folha em branco e você tem uma caneta na mão. Riemann rabiscou o que Euclides escreveu e mudou o mundo! As noções primitivas são conceitos muito viciados. São limitações de nossa cabeça. Mas então, e o sentido? É apenas uma questão referencial e intuitivamente eu sei que tudo é uma questão referencial, só não sei como provar isso. Bom, mau; quente, frio; BEM ou MAL; são coisas que na verdade... ops! verdadeiro e falso! O que é uma coisa verdadeira?? Já imaginou se parássemos para questionar a veracidade das coisas? Muita gente fez isso. Aliás, quase ninguém fez isso. A matemática só existe e é o que é porque consideramos algumas coisas como "certas" e "verdadeiras", isso porque considerar o contrario PARECE(!) absurdo.
As pessoas parecem estar bem, mas não estão bem. Todo conjunto que contém um conjunto infinito também é infinito. Um conjunto só é infinito se é equipotente a um subconjunto próprio. Existe ponto. As pessoas parecem estar bem, mas não estão bem. Se formos tentar pensar nisso ficaremos loucos? Talvez... Nos mataríamos?? Provavelmente... Então melhor não.... estamos FELIZES assim! EU NÃO! O que são nossas vidas? Reações exotérmicas e uma vizinhança. O que é você? A ignorância deve ser uma benção. A ignorância implica em felicidade. A não existência implica por vacuidade na felicidade. E por que então, raios, oh natureza perfeita, não me fizeste como os outros? O que você quer de mim? Não tenho essa capacidade que você acha que eu tenho. Não, não, NEIN!!! Tanta gente boa no mundo e você arma essa presepada pra cima de mim. Por que?? Como eu sei (na verdade acho) que ninguém vai me responder, resta-me tirar minhas conclusões. De um ponto de vista sei lá de onde, somos (aliás, tudo é) nada mais nada menos que o resultado de uma soma vetorial no Rn (n finito). Nada mais que isso. E como todo vetor do Rn temos nossa n-upla (x1,x2,...,xn). Além disso,nossa vida é uma função f do tempo t (o que é tempo?), podemos escreve-la na forma f(x1,x2,...,xn) = algumacoisa.... E podemos simplifica-la transladando e rotacionando........ Eu poderia me matar agora, pois sei que não há na face da terra uma forma de encontrar a origem desse sistema de coordenadas. Mas eu acredito que vou saber isso um dia, e por isso ficarei a esperar (não inerte).


Euclides de Alexandria


Bernhard Riemann

2 Comments:

Anonymous Anonym said...

É ruim hein, o mundo tá mais pra um pedaço de papel todo rasurado e riscado que uma folha de papel branca pronta a ser escrita.rsss

Mittwoch, 22 Februar, 2006  
Blogger o.t.a.v.i.o said...

Não costumo responder anônimos, mas vamos lá...

putz!, isso nem tem resposta. Como diz no texto, "a ignorância deve ser uma benção".......

Freitag, 24 Februar, 2006  

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